quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Resenha Crítica de WIFI-RALPH


  CONECTANDO A NOSTALGIA COM A MODERNIDADE   
           
                                                                                         Por Érik Rodrigues


 Em meados de 2012, a Walt Disney apresentou ao mundo seu mais novo universo, apostando muito na nostalgia dos adultos crescidos que passaram horas e horas na frente da tv, ou em um fliperama lotado de games. Junte a magia dos games + Disney que o resultado será DETONA RALPH, um vilão grandalhão que destrói tudo ao seu redor, mas que tem um bom coração e tenta conciliar sua personalidade com as regras do seu jogo.

 Passados 6 anos, a Disney nos apresenta agora WIFI RALPH – QUEBRANDO A INTERNET (Ralph Breaks the Internet – no original) e como já se percebe no titulo, a atenção agora não é mais os games antigos, e sim o vasto e infinito mundo da Internet, que afinal de contas é um assunto que a garotada atualmente esta conectada. O filme inicia já praticamente onde acabou o anterior, mostrando o dia a dia da amizade entre Ralph e Vanellope von Schweetz, passeando e curtindo os games do antigo fliperama, tudo perfeito até o determinado momento em que um desastre ocorre no jogo de Vanellope e os dois amigos vão encarar a internet para tentar impedir que o jogo seja desligado para sempre.


 Interessante notar o cuidado que os diretores (Rich Moore e Phil Johnston – de Zootopia) tiveram em transportar os personagens principais para dentro da internet, mostrando quase de maneira didática como funciona o mecanismo para você acessar este universo  (como por exemplo você esta acessando este blog agora) e que mesmo em meio a tanta informação que o mundo da internet apresenta (veja na maior tela possível, para pegar todos os detalhes) a animação não perde seu foco principal que é nos apresentar que nem toda amizade deve ser única e exclusiva.

 Partindo da parte cômica, a animação acerta em cheio em vários diálogos ‘’abrasileirados’’ tornando  a historia mais próxima a nós (algo que a Disney Brasil sabe fazer muito bem, sempre!)  e ainda conta com um time de dubladores que dão a voz e alma para cada um. Tiago Abravanel brilha com seu Ralph, passando de fato o que o personagem esta sentindo e MariMoon continua emprestando  sua alegre e estridente voz que a personagem Vanellope pede, na medida certa.


 Com uma historia redonda, com inicio, meio e fim bem desenvolvido, a animação ainda tem tempo para brincar com o telespectador jogando em tela vários ícones do seu próprio universo (Disney, Pixar, Marvel e Star Wars e até uma rápida aparição de Stan Lee) e mostrando de vez a importância do poder feminino (quem achou que as princesas Disney seriam só rostinhos bonitos, se enganou).

 Com pequenos erros no enredo (como quase esquecer o personagem Concerta Felix Jr e os jogos do fliperama), a trama consegue passar a importância da amizade e suas limitações, onde mesmo em uma amizade verdadeira, cada um tem seu espaço e é essencial o respeito de ambas as partes.

 OBS: existem DUAS cenas pós-créditos em que a Disney tira onda com o telespectador, onde é impossível não morrer de rir.



**Esse é o primeiro texto do Érik Rodrigues Pinheiro, outro novo redator do O Sonho do Cinema, o próximo dele é a resenha de "MÁQUINAS MORTAIS" e também vai sair o texto sobre ele, os Hobbies e profissão e tudo mais. Espero que gostem, ele também vai trazer muitas novidades e fiquem de olho... AGUARDEM!!!

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