domingo, 6 de outubro de 2013

Uma lição de ética em todos nós...antes de escrever qualquer coisa...!!


Lee Daniels mergulha no seu mais profundo mundo sombrio

Baseado no romance de Pete Dexter, "The PaperBoy", traz um ótimo jornalismo investigativo

                                                                                  Por Guilherme de M. Corrêa

     Foi selecionado para o Seleção Oficial Festival de Cannes 2012, foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante, Nicole Kidman. Chegou oficialmente nesse fim de semana, dia 4 de outubro, no Brasil, em todos os cinemas, no mês de julho deste ano, chegou o livro.
     Instigante. Sujo. Engajado. Belo. Misterioso. Obsessivo. Os espectadores que se preparem para o mundo jornalistico investigativo na grande realidade não é nenhum filme modesto estilo "James Bond", o jornalismo é tão belo e perigoso ao mesmo tempo em termos de liberdade de expressão que chega um momento que ele põe um fim na vida. Até onde você iria para conseguir o que deseja? Essa é frase do filme, caiu muito bem com o roteiro de Pete Dexter, também fez o roteiro, além de ter escrito o romance, ajudou na performance de Lee Daniels na direção.
     O principal eixo do filme cair bem na originalidade e fugindo muito dos clichês cinematográficos sobre os limites e consequências do Jornalismo que marcaram a história do mundo, é que ele apresenta um ponto de vista diferente do que já foi visto em outros filmes do mesmo tema. O filme tem uma originalidade tão forte que faz qualquer jornalista brasileiro se lembra do Artigo 3° do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros: "Art. 3° - O exercício da profissão de jornalistas é uma atividade de natureza social sobordinado ao presente Código de Ética". 
   O instinto humano é tão fácil de desviar na hora de revelar uma verdade privada num jornal público que acaba tornando algo polêmico, acaba destruindo o grande objetivo no papel de jornalista social, é o que acontece com os personagens desse filme: Ward (Matthew McConaughey), jornalista de um grande jornal, conhecido como Miami Times, tudo começa com a volta para a cidade pequena, sua cidade Natal, para cobrir a prisão de  Hillary Van Wetter (John Cusack), acusado e condenado à morte pelo assassinato do xerife local.
    A obsessão começa, quando o seu irmão mais novo, Jack (Zac Efron) acaba se envolvendo com a mulher mais velha e misteriosa que mantém contato com o prisioneiro, através de cartas recheadas de fantasias sexuais bem pesadas. Charlotte Bless, interpretada pela nossa belíssima atriz, Nicole Kidman e as confusões jornalísticas com o amigo de Ward, Yardley Acheman (David Oyelowo).
    Jack um garoto novo, cheio de complicações familiares, não vive como um jovem normal, após sua mãe ter saído de casa e largado tudo com o pai, então não se envolveu com nenhuma garota durante a vida toda com medo e perder o amor, igual perdeu sua mãe.
    Um cenário completamente gótico sobre a vida aparentemente sossegada das cidades do interior. Um triller tenso até o último momento, que fala de corrupção e violência, mas que ao mesmo tempo promove uma lição de ética. Zac Efron está incrível em seu personagem, Nicole Kidman voltou com tudo nessa personagem sexy e misteriosa. E a incrível história da personagem Anita (Macy Gray), inclusive narradora da história do filme, empregada da família de Jack, que também é como uma mãe substituta para ele, envolvendo o preconceito contra os negros, que já era considerado crime. 
    Recomendado para todo o público de comunicação social em Jornalismo para o conhecimento do profissional e para uma vida inteira, espectadores saíram sem fôlego e com uma nova visão de mundo, como uma epifania obsessiva. 

VEJA AS FOTOS E TRAILER DESSE OBSESSIVO FILME:





































































































































































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